quinta-feira, 22 de julho de 2010

Crítica de "Predadores"

Ri tanto com o texto que tive que postar.

"Predadores" parece "No Limite" estrelado pelos Trapalhões

Ruim de doer, longa-metragem é desses abacaxis que vão assombrar a carreira dos envolvidos na produção
ANDRÉ BARCINSKI - CRÍTICO DA FOLHA

Você já viu "No Limite", certo? Agora imagine um episódio de "No Limite" estrelado pelos Trapalhões, Sergio Mallandro e Dercy Gonçalves. Visualizou? Tente imaginar esse pessoal todo vestido de Rambo, correndo pela selva e empunhando metralhadoras. Isso é "Predadores".

Inspirado em "Predador" (1987), com Arnold Schwarzenegger, o filme é um desses abacaxis que vão assombrar a carreira de todos os envolvidos por muito tempo. E não é uma turma qualquer: o produtor é Robert Rodriguez ("Sin City") e o elenco tem Adrien Brody (Oscar de melhor ator por "O Pianista") e a brasileira Alice Braga ("Eu Sou a Lenda"). O tema é batido: assassinos são soltos na selva e encaram monstros sanguinolentos. As atuações seguem a escola Mussum e Zacarias de interpretação: muita gritaria e olhos esbugalhados. Os cenários lembram um trem fantasma de circo mambembe, com caveiras no chão e tochas acesas na floresta. É ver para crer.

"Predadores" é o tipo de filme "trash" que periga virar cult, como "O Ataque dos Tomates Assassinos".Tomara que Robert Rodriguez não pare por aí: quem sabe não vemos "Os Predadores Encontram Jason e Freddy Krueger nos Jogos Mortais 4"? Com Michael Caine no elenco?

PREDADORES
DIREÇÃO Nimrod Antal
PRODUÇÃO EUA, 2010
COM Adrien Brody, Alice Braga, Laurence Fishburne
CLASSIFICAÇÃO 16 anos
AVALIAÇÃO péssimo

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

"Sempre ao seu lado" - filme mamão com açúcar

Quem gosta de ir ao cinema completamente desinteressado, apenas para comer uma pipoquinha e relaxar, vai gostar de assistir "Sempre ao seu lado", de Lasse Hallström, que dirigiu o gostoso "Chocolate", com Juliette Binoche e Johnny Depp.

O longa, protagonizado pelo mais ou menos Richard Gere (ele tem sorte porque é charmoso), conta a história real do cachorro Hachiko, da raça japonesa Akita, que encontra o dono em uma estação de trem. Os dois vivem uma relação de cumplicidade até que o personagem de Gere morre e, dali em diante, a choradeira é total. O fiel cachorro vai à estação de trem, todos os dias, durante 10 anos, para esperar o dono voltar. É de cortar o coração.

O filme tem 93 minutos, mas poderia ter sido resumido em apenas 50. Do meio pro final fica um pouco cansativo, mas os últimos minutos ganham um pouco de fôlego, com um desfecho previsível.

No elenco, a premiada Joan Allen, dos elogiados "Nixon" e "As bruxas de Salém".

Muito popular no Japão, Hachiko é celebrado todos os anos como símbolo de fidelidade e uma estátua em sua homenagem foi erguida numa praça em Tóquio.




segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Avatar: Tudo o que há de mais novo no cinema!

Tudo o que há de mais novo no cinema! Essa foi a primeira definição que encontrei para "Avatar", o mais recente- e melhor - filme de James Cameron, cujo último trabalho foi o também bem sucedido "Titanic".

Para inicio de conversa, a obra marca o inicio da era 3D. Já estão marcados diversos lançamentos do gênero, como o imperdível "Alice no país das maravilhas", de Tim Burton, e "Shrek para sempre". Mas acho difícil alguma obra dessas superar a grandiosidade de "Avatar", a começar pelo conjunto de cores, jamais visto na sétima arte.

E engana-se que o filme são só efeitos especiais. Trata-se de uma grande crítica sobre o que o homem está fazendo hoje com a natureza. Assunto batido? Nada mais atual! E ele ainda levanta a questão sobre a confusão entre o real com o imaginário, como acontece com muitos viciados no game Second Life.

E os diálogos são tão envolventes, tão bem amarrados, que não dá para sentir as pouco mais de duas horas de filme.

A trilha sonora de James Horner ajuda a prender ainda mais a atenção. O músico já foi indicado ao Oscar em 7 ocasiões: "Aliens, o retorno" (1986), "Campos de sonhos" (1989), "Coração Valente" (1995), "Apolo 13" (1995), "Titanic" (1997), "Uma mente brilhante"(2001) e "Casa de arena y niebla" (2003). Levou duas estatuetas por "Titanic".

O italiano Mauro Fiore é um forte candidato ao Oscar de melhor fotografia. Aliás, a briga esse ano vai ser boa, com expectativas também sobre "Bastardos Inglórios", de Quentin Tarantino.

Para alcançar o sucesso desejado, Cameron levou quatro anos para produzir o longa e desembolsou cerca de US$ 400 milhões. E ele já teve retorno em apenas três semanas. Até agora, "Avatar" já ultrapassou a casa do US$ 1 bilhão de arrecadação em todo o mundo. O diretor passou a ser o único cineasta que conduziu dois filmes com mais de US$ 1 bilhão - o outro foi "Titanic" (1997). Não é pra qualquer um!

Além de marcar uma nova era, "Avatar" deve dar uma acalmada na pirataria. Afinal, não dá para ver filme em 3D em casa, né? Muitos pontos para James Cameron!







quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Ney Matogrosso ganha prêmio por três décadas de sucesso

Na noite desta quarta, Ney Matogrosso recebeu o Prêmio Shell por suas três décadas de carreira, no palco do Vivo Rio. Logo após a entrega do troféu, ele cantou o repertório de Inclassificáveis, seu penúltimo CD.

A escolha foi feita por um júri de sete pessoas, entre elas a cantora Roberta Sá, que já cantou com Ney. O prêmio, concedido antes a Tom Jobim, Dorival Caymmi, Tom Zé e outros compositores de diferentes gêneros da MPB, foi criado em 1981 e, desde 2008, também é dado a intérpretes. A primeira foi Maria Bethânia.

Inclassificáveis foi lançado há dois anos, mas o show provoca o mesmo impacto de quando o artista saiu em turnê.

No palco, uma figura andrógina, cheia de brilhos e gestos apaga o lado tímido e discreto de Ney. O show de interpretação, figurino, iluminação e, é claro, de sonoridade que o cantor e sua banda dão mostra porque o sul-mato-grossense é o artista mais completo da MPB.

É tão incrível a maneira com que ele se entrega no show que o público fica paralisado, sem saber se aplaude ou se pisca.

No repertório dessa obra prima, clássicos como O tempo não para, Um pouco de calor, Por que a gente é assim? e Pro dia nascer feliz, numa pegada bem rock’n’roll.

Depois das guitarras pesadas de Inclassificáveis, Ney se desplugou e agora aparece bem mais sereno em Beijo Bandido, com pitadas de tango (Tango para Teresa / Jair Amorim e Evaldo Gouveia), bolero (De Cigarro em Cigarro / Luiz Bonfá) e samba (Bicho de Sete Cabeças II / Geraldo Azevedo).

Beijo Bandido traz 14 canções e está nas lojas desde outubro e você pode ouvir trechos de cada música no site www2.uol.com.br/neymatogrosso.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

E o Botafogo, hein?

Até umas semanas atrás eu achava que o rebaixamento do Flu era certo. O time não ganhava nada e passou quase todo o Brasileiro na lanterna. Eis que o atacante Fred volta, o técnico Cuca organiza a casa e o tricolor reencontra o caminho da vitória, com direito à disputa pelo título inédito da Sul-Americana.

Agora estou achando que o Botafogo é quem vai cair. O alvinegro tem apenas dois pontos a mais que o time das Laranjeiras, que é o primeiro do Z-4. Faltando duas partidas para o fim do campeonato, o clube de General Severiano tem dois adversários considerados mais difíceis que o Flu. Enquanto o tricolor enfrenta o Vitória em casa e o Coritiba fora, o Botafogo pega o Atlético-PR fora e o Palmeiras em casa.

Pra completar, Jobson e Juninho não jogam, pois foram expulsos na partida contra o São Paulo, e Reinaldo ainda é dúvida, pois sentiu a coxa no mesmo jogo.

Nesta terça, o lateral Alessandro disse que não queria estar na pele do técnico Estevam Soares ao decidir quem irá entrar no lugar dessas duas peças importantes para o time. Para ele, o jogo de domingo é decisivo e a equipe deve se preparar para a guerra.

O meia Leandro Guerreiro lamentou a ausência dos dois, mas garantiu que o time vai partir com tudo pra cima do Atlético-PR para decidir logo o campeonato.

Tomara que a equipe saia dessa, pois será muito triste ver mais um carioca na segundona.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Flu tem a difícil missão de ganhar o Galo no Maracanã

O Fluminense recebe hoje o Atlético-MG no Maracanã, às 21h. O clube precisa vencer todos os jogos que restam para não ser rebaixado. Muitos acreditam que o tricolor já está na segundona. Mas, para o lateral Mariano, enquanto houver uma chance o time deve acreditar nela.

Nesta quarta, o jogador, que já defendeu o Galo, foi bastante otimista ao falar que o grupo tem crescido e que estão todos tranquilos para enfrentar os próximos jogos. Perguntado sobre quem é o favorito entre os adversários que vai encarar, ele foi categórico: “Favorito é o Fluminense. Sempre!”.

Tomara que essa confiança toda dê resultado no campo. Afinal, os próximos adversários do tricolor são Cruzeiro e Palmeiras, que brigam pelo título.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Clima tenso no Botafogo

Hoje foi dia de acompanhar o Botafogo. Marcado para começar às 9h, o treino do alvinegro começou após uma longa reunião.

Quando entraram em campo, os jogadores apresentavam um semblante de quem ainda não esqueceu a derrota de domingo, em casa, para o Flamengo. Tirando o fato de o clube estar na zona de rebaixamento.

O time treinou bastante a parte de finalização, o que, para o atacante Reinaldo, é o lado que os jogadores têm pecado mais.

Nesta quarta, o Botafogo enfrenta o Náutico, em casa. O jogo promete, já que os dois brigam para não cair.

Para Reinaldo, o momento é para pensamento positivo.

“A gente chegou numa situação que não pode ter mais erro”, desabafa.

Embora não seja o meu time, torço para o Botafogo sair dessa. Afinal, sou carioca e acredito que temos que torcer, antes de mais nada, pelos clubes do Rio.

Será que vem hexa por aí?

Nesta segunda estive no primeiro treino do Flamengo depois da vitória sobre o Botafogo por 1 a 0, no Engenhão, no último domingo. No rosto dos jogadores, a felicidade de estar tão próximo do hexa é notória.

Mas para evitar o clima de “já ganhou” que muitas vezes atrapalhou o clube em jogos importantes, como o da Libertadores de 2008, quando perdemos de forma vergonhosa para o América do México por 3 a 0, em pleno Maracanã, os jogadores evitam falar em título. Para o goleiro Bruno, “quem evitar o oba-oba e mantiver o equilíbrio vai ser o campeão”.

E o time parece mesmo estar bem mais concentrado do que em outros campeonatos. O zagueiro Ronaldo Angelim assumiu que a equipe relaxou no ano passado, mas que agora está mais dedicada.

Será que vem hexa por aí?

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Técnico do Fla tenta conter euforia e ainda não pensa em hexa


Depois da vitória por 2x0 em cima do Palmeiras, lider do Brasileirão, o Flamengo passou a acreditar mais no hexa. O clube está a apenas seis pontos atrás do verdão e foi o time que mais cresceu no segundo turno do campeonato. Mas, para Andrade, essa euforia deve ser contida.

“O Flamengo não chegou nem ao G-4, então não posso falar em titulo. Temos que estar com o pé no chão e manter a ‘sandalinha da humildade’. São apenas 6 pontos. Não podemos entrar nesse oba-oba, cair nessa armadilha do furebol”, disse.
Botafogo deverá dar mais trabalho que o Palmeiras

Andrade acredita que a partida de domingo será mais difícil que a anterior.

"Acredito que, às vezes, pegar um time que está próximo à zona de rebaixamento é mais difícil porque ele vai jogar como se fosse final de campeonato. Acho que esse será o jogo-chave. A vitória sobre o Botafogo pode nos colocar definitivamente no G-4”.

Além do fato de o Botafogo entrar com tudo, o Flamengo ainda não vai poder contar com o zagueiro Ronaldo Angelim e com o meia Willians, suspensos. O zagueiro Álvaro também é dúvida, pois ainda sente dores no joelho. Andrade só deve saber se ele joga ou não na sexta-feira.

Feliz com a equipe

O técnico está muito satisfeito com a equipe. Para ele, o mérito para a boa fase do rubro-negro é de todos.

“O Flamengo hoje é um todo, e não dois ou três jogadores. O time fez quatro pontos sem o Adriano (que estava na Seleção). E isso não é tirar o mérito dele, mas dar a todos”.

Para Andrade, o grupo se fortaleceu mais no momento em que o Álvaro e o Maldonado chegaram, que coincidiu também com a recuperação de Leo Moura.

Assunto que não poderia faltar, o meia Petkovic também foi elogiado.

“Ainda não vivemos a experiência de jogar sem o Pet, mas ele faria muita falta”.

E faria mesmo! O meia chegou hoje a um nível que até a torcida adversária o aplaude, tamanho carisma que esse “jovem” de 37 anos e bem-humorado exala.Eu aproveitei para perguntar para ele a sensação de ser ovacionado quando entra em campo. A resposta não podia ser diferente.

"Como um garoto. Parece que sou jovem de novo”.

A partida entre Botafogo e Flamengo acontece no Engenhão, às 18h30, no próximo domingo. Além de não perder para o alvinegro em Brasileiros há 9 anos, o rubro-negro ainda tem a vantagem de ter vencido nos três jogos que fez no estádio. Será que essa escrita vai ser mantida?

E você ouve trechos da entrevista com o Andrade e com o Pet sábado e domingo, no programa Samba Social Clube, entre 12h e 14h, nos 90,3.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Herbert de Perto

Com uma edição impecável e sem apelar para sentimentalismos baratos, Roberto Berliner e Pedro Bronz mergulharam na vida do lider dos Paralamas do Sucesso, Herbert Vianna, e trouxeram à tona um dos melhores documentários apresentados nos últimos tempos.

Em "Herbert de Perto" Bronz e Berliner, que acompanha a banda desde 1983, exibem imagens raras de shows, da vida íntima, de amigos, ensaios e depoimentos sobre um exemplo máximo de superação.

Herbert não virou um mito porque foi dado como morto e hoje, de maneira inexplicável, continua encantando gerações com sua música. Herbert Vianna, o "artesão do pop", como classificou o amigo Dado Villa-Lobos, é um mito por enxergar a música como merecidamente deve ser. Ele investiga, viaja, escuta, não descansa.

E isso é muito bem mostrado nesse impecável documentário, que choca logo no inicio. Na primeira sequencia de imagens aparece um Herbert Vianna ainda garoto dizendo que, se lhe acontecesse alguma coisa na vida, alguma tragédia, ele lutaria para reconquistar tudo o que havia conseguido até então. Além de músico, profeta!

E o que impressiona nesse trabalho é todo um conjunto que conta não somente com a história do músico, mas com o tratamento dado às imagens e sua sequencia, o que permite um toque primoroso ao documentário, fugindo do lugar-comum que impera nessa categoria.

Parabéns primeiramente ao Herbert Vianna por tudo o que ele representa como músico e como homem, pela busca incessante pelo conhecimento. Um "viva!" pelo trabalho tão carinhosamente arquitetado por Roberto Berliner e Pedro Bronz. Isso é cinema!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

As Olimpíadas de 2016 são do Rio

Eu já sabia!

As Olimpíadas de 2016 são do Rio de Janeiro! Mais uma vez a Cidade mostrou o que nem precisava mais provar: que ela é maravilhosa.

Não fazemos parte do primeiro mundo, nossas riquezas não se comparam com as de Tóquio e Madri, que também estavam na disputa, mas, como disse o presidente Lula, “enquanto as outras cidades mostraram projetos nós mostramos o nosso coração, a nossa alma”.

E é esse um dos principais motivos que fazem o Mundo todo olhar para o Rio: nossa emoção exacerbada, esse calor humano que só o carioca é capaz de transmitir.

Desde as 10h da manhã eu acompanhei bem de pertinho, da praia de Copacabana, toda a festa que a cidade preparou para receber a notícia de quem iria sediar os Jogos Olímpicos de 2016. Às 12h veio a maior surpresa do dia: Chicago foi a primeira cidade a ser eliminada. Todos esperávamos que o Rio disputaria pau a pau com os americanos, o que não aconteceu. Isso sem contar que até eles torciam por nós.

Logo após o anúncio da eliminação de Chicago soubemos que Tóquio também estava fora da disputa. Cerca de cem mil pessoas vibravam nas areias de Copacabana com o aumento da possibilidade de o Rio receber as Olimpíadas.

A tensão tomava conta do público. Ninguém mais escondia o nervosismo. Para acalmar os ânimos o cantor Lulu Santos tocou seus maiores sucessos em um palco montado em frente ao Copacabana Palace. Mas o que queríamos mesmo era saber o resultado final dessa disputa que acontecia há dois anos. E, somente às 13h50, pessoas de todas as idades, de todo canto do país se abraçavam felizes com a notícia de que o Rio de Janeiro havia conquistado esse privilégio de receber o evento esportivo mais importante depois da Copa do Mundo.

O interessante é que apesar de todos os problemas que enfrentamos em diversos setores nós somos nota mil no quesito união. Num momento como esse nos esquecemos de raça, credo, condição social e nos unimos em prol de um mesmo ideal.

Caminhando pelas areias pude observar artistas, atletas como Shelda e Leila, que nos deram muitas alegrias no vôlei, a ginasta Daniele Hypólito, o judoca Flavio Canto, enfim, todos celebrando juntos a vitória não só do Rio, mas do Brasil e da América do Sul!

Eu não tenho palavras para descrever o que vi na praia de Copacabana. Muitos que ali comemoravam sequer têm noção dos benefícios que teremos com a vinda das Olimpíadas, que acontecem dois anos depois da Copa do Mundo, que também será aqui.

Mas isso não importa nesse momento. O que importa é que o Brasil mostrou sua força e que o Mundo terá que nos engolir!!!!