Um dos vocais mais importantes do país lança seu primeiro DVD
O grupo Boca livre está comemorando 30 anos e, como presente, lançou seu primeiro DVD, “Boca Livre ao Vivo”.
Com participações de Rodrigo Maranhão, Roberta Sá, do grupo MPB 4 e outros, um dos melhores vocais do país relembra os sucessos “Toada”, “Mistério” e “Bicicleta”, além de novas composições.
Em um bate-papo descontraído, David Tygel (violão e vocal) falou sobre o novo trabalho, parcerias e, é claro, sobre os 30 anos de Boca Livre.
David Tygel - É muito legal um grupo conseguir se manter por 30 anos, sem só se repetir. Estamos sempre trabalhando músicas novas, sem saudosismos. É claro que a gente toca músicas que nosso público gosta, mas procuramos diversificar.
Culturaetc. – Durante esses 30 anos vocês tiveram três formações diferentes. Como foi isso?
D.T – O Boca Livre é um estado de espírito. Quem está dentro, está, quem está fora, não está, mas não houve brigas. Na verdade as pessoas estavam dispostas a fazer outros trabalhos. Eu mesmo fiquei 12 anos fora pra fazer trilhas para cinema e até ajudei a arrumar outro integrante. E a gente aproveita para trazer essa vivência de fora para o grupo.
Culturaetc. – E como foi escolhido o repertório do DVD “Boca Livre ao vivo”?
D.T – É uma mistura entre as músicas conhecidas, que nunca tinham sido gravadas em DVD, e também de músicas novas, que foram acrescentadas no repertório, como as do Edu Lobo, que é um grande parceiro nosso.
Culturaetc. – Você sente muita diferença entre o cenário musical de 30 anos atrás e o de agora?
D.T – Naquela época havia muita coisa bacana, como a espontaneidade. As rádios tocavam o que quisessem. Os programadores tinham muita liberdade. Hoje existe uma pressão econômica muito grande em cima daquilo que tem que fazer sucesso. Eu acho que hoje é mais difícil para toda a produção brasileira chegar sequer a tocar em alguma rádio. A programação hoje toca 1% do que se é produzido no país. Os outros 99% não chegam. Essa é a maior diferença hoje.
Culturaetc. – E qual seria a solução para isso?
D.T – A solução seria a democratização dos meios de comunicação. Há projetos, em todos os Estados, que facilitam o encontro dessas novas produções com o público, que está louco para ver coisas novas. Talvez, com isso, apareçam gravadoras menores, e até mesmo mais lojas ou pontos diferentes de vendas de CD, mais shows, etc.
Culturaetc. – Falando em projetos, o Boca Livre, há 30 anos, fez parte do primeiro Projeto Pixinguinha, que difunde música pelo país. Como foi essa experiência?
D.T – Foi muito legal, pois um projeto como esse permite que muita gente conheça novos valores. No nosso caso é bom que as pessoas conheçam o Boca Livre de graça. Por que não? Não sei se a gratuidade é a solução, mas se diminuir, por exemplo, o preço do CD, diminui a produção pirata.
Culturaetc. – Vocês tiveram muitas parcerias ao longo desses anos. Existe alguma que você aponta como a que mais gostou?
D.T – A gente tem importantes parcerias, como o Geraldo Azevedo, que é meu amigo de muitos anos, então cantar com ele é maravilhoso, assim como o Paulinho Moska. Tem muita gente boa por aí.
Culturaetc. – Como você define esses 30 anos de Boca Livre?
D.T – Defino esses 30 anos com o maior prazer. Superamos as diferenças de uma maneira muito legal. Hoje somos amigos, parceiros, e são pessoas que ainda tenho muito pra trocar.
Em um bate-papo descontraído, David Tygel (violão e vocal) falou sobre o novo trabalho, parcerias e, é claro, sobre os 30 anos de Boca Livre.
David Tygel - É muito legal um grupo conseguir se manter por 30 anos, sem só se repetir. Estamos sempre trabalhando músicas novas, sem saudosismos. É claro que a gente toca músicas que nosso público gosta, mas procuramos diversificar.
Culturaetc. – Durante esses 30 anos vocês tiveram três formações diferentes. Como foi isso?
D.T – O Boca Livre é um estado de espírito. Quem está dentro, está, quem está fora, não está, mas não houve brigas. Na verdade as pessoas estavam dispostas a fazer outros trabalhos. Eu mesmo fiquei 12 anos fora pra fazer trilhas para cinema e até ajudei a arrumar outro integrante. E a gente aproveita para trazer essa vivência de fora para o grupo.
Culturaetc. – E como foi escolhido o repertório do DVD “Boca Livre ao vivo”?
D.T – É uma mistura entre as músicas conhecidas, que nunca tinham sido gravadas em DVD, e também de músicas novas, que foram acrescentadas no repertório, como as do Edu Lobo, que é um grande parceiro nosso.
Culturaetc. – Você sente muita diferença entre o cenário musical de 30 anos atrás e o de agora?
D.T – Naquela época havia muita coisa bacana, como a espontaneidade. As rádios tocavam o que quisessem. Os programadores tinham muita liberdade. Hoje existe uma pressão econômica muito grande em cima daquilo que tem que fazer sucesso. Eu acho que hoje é mais difícil para toda a produção brasileira chegar sequer a tocar em alguma rádio. A programação hoje toca 1% do que se é produzido no país. Os outros 99% não chegam. Essa é a maior diferença hoje.
Culturaetc. – E qual seria a solução para isso?
D.T – A solução seria a democratização dos meios de comunicação. Há projetos, em todos os Estados, que facilitam o encontro dessas novas produções com o público, que está louco para ver coisas novas. Talvez, com isso, apareçam gravadoras menores, e até mesmo mais lojas ou pontos diferentes de vendas de CD, mais shows, etc.
Culturaetc. – Falando em projetos, o Boca Livre, há 30 anos, fez parte do primeiro Projeto Pixinguinha, que difunde música pelo país. Como foi essa experiência?
D.T – Foi muito legal, pois um projeto como esse permite que muita gente conheça novos valores. No nosso caso é bom que as pessoas conheçam o Boca Livre de graça. Por que não? Não sei se a gratuidade é a solução, mas se diminuir, por exemplo, o preço do CD, diminui a produção pirata.
Culturaetc. – Vocês tiveram muitas parcerias ao longo desses anos. Existe alguma que você aponta como a que mais gostou?
D.T – A gente tem importantes parcerias, como o Geraldo Azevedo, que é meu amigo de muitos anos, então cantar com ele é maravilhoso, assim como o Paulinho Moska. Tem muita gente boa por aí.
Culturaetc. – Como você define esses 30 anos de Boca Livre?
D.T – Defino esses 30 anos com o maior prazer. Superamos as diferenças de uma maneira muito legal. Hoje somos amigos, parceiros, e são pessoas que ainda tenho muito pra trocar.