
No melhor longa da saga, Bale é John Connor, líder da resistência humana contra a Skynet e seu exército de máquinas. Prestes a descobrir um jeito de destruir de vez os exterminadores, o herói conhece Marcus Wright (Sam Worthington), um estranho sem memória, que surgiu do nada e só lembra de ter estado no corredor da morte.
O ator, aliás, rouba todas as cenas. É a prova de que não é necessário ter um rosto famoso para que o filme dê certo. Com a chegada de Marcus, Connor precisa descobrir se ele vai mata-lo ou ajuda-lo, ainda mais quando descobre que ele, na verdade, é um robô (o que o próprio Marcus não sabia).
Mas isso não é tudo. Quem não acompanhou as outras três edições não vai ficar tão perdido. Durante o filme, Connor ouve repetidas vezes uma fita em que sua mãe, Sarah, conta mais ou menos o que está por vir, inclusive que ele encontrará seu pai,
Kyle Reese (Anton Yelchin) ainda adolescente.
Explicando assim parece meio confuso, mas não é. O roteiro é bem amarrado e as cenas são incríveis, embora tenham sido dirigidas por McG, do fraquíssimo “As panteras”. Os efeitos estão impecáveis, assim como a sonoplastia, meio “Guerra dos mundos”.
Para ninguém sentir falta de Arnold Schwarzenegger, o ator aparece no final, mas computadorizado, no corpo de Roland Kickinger. Desta vez ele tenta acabar com a vida de Bale. E quase consegue! E, se não faltou Schwarzenegger, também não faltou Guns. O clássico “You could be mine” embala uma das cenas de Connor.