Ri tanto com o texto que tive que postar.
"Predadores" parece "No Limite" estrelado pelos Trapalhões
Ruim de doer, longa-metragem é desses abacaxis que vão assombrar a carreira dos envolvidos na produção
ANDRÉ BARCINSKI - CRÍTICO DA FOLHA
Você já viu "No Limite", certo? Agora imagine um episódio de "No Limite" estrelado pelos Trapalhões, Sergio Mallandro e Dercy Gonçalves. Visualizou? Tente imaginar esse pessoal todo vestido de Rambo, correndo pela selva e empunhando metralhadoras. Isso é "Predadores".
Inspirado em "Predador" (1987), com Arnold Schwarzenegger, o filme é um desses abacaxis que vão assombrar a carreira de todos os envolvidos por muito tempo. E não é uma turma qualquer: o produtor é Robert Rodriguez ("Sin City") e o elenco tem Adrien Brody (Oscar de melhor ator por "O Pianista") e a brasileira Alice Braga ("Eu Sou a Lenda"). O tema é batido: assassinos são soltos na selva e encaram monstros sanguinolentos. As atuações seguem a escola Mussum e Zacarias de interpretação: muita gritaria e olhos esbugalhados. Os cenários lembram um trem fantasma de circo mambembe, com caveiras no chão e tochas acesas na floresta. É ver para crer.
"Predadores" é o tipo de filme "trash" que periga virar cult, como "O Ataque dos Tomates Assassinos".Tomara que Robert Rodriguez não pare por aí: quem sabe não vemos "Os Predadores Encontram Jason e Freddy Krueger nos Jogos Mortais 4"? Com Michael Caine no elenco?
PREDADORES
DIREÇÃO Nimrod Antal
PRODUÇÃO EUA, 2010
COM Adrien Brody, Alice Braga, Laurence Fishburne
CLASSIFICAÇÃO 16 anos
AVALIAÇÃO péssimo
quinta-feira, 22 de julho de 2010
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
"Sempre ao seu lado" - filme mamão com açúcar

O longa, protagonizado pelo mais ou menos Richard Gere (ele tem sorte porque é charmoso), conta a história real do cachorro Hachiko, da raça japonesa Akita, que encontra o dono em uma estação de trem. Os dois vivem uma relação de cumplicidade até que o personagem de Gere morre e, dali em diante, a choradeira é total. O fiel cachorro vai à estação de trem, todos os dias, durante 10 anos, para esperar o dono voltar. É de cortar o coração.
O filme tem 93 minutos, mas poderia ter sido resumido em apenas 50. Do meio pro final fica um pouco cansativo, mas os últimos minutos ganham um pouco de fôlego, com um desfecho previsível.
No elenco, a premiada Joan Allen, dos elogiados "Nixon" e "As bruxas de Salém".
Muito popular no Japão, Hachiko é celebrado todos os anos como símbolo de fidelidade e uma estátua em sua homenagem foi erguida numa praça em Tóquio.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Avatar: Tudo o que há de mais novo no cinema!

Para inicio de conversa, a obra marca o inicio da era 3D. Já estão marcados diversos lançamentos do gênero, como o imperdível "Alice no país das maravilhas", de Tim Burton, e "Shrek para sempre". Mas acho difícil alguma obra dessas superar a grandiosidade de "Avatar", a começar pelo conjunto de cores, jamais visto na sétima arte.
E engana-se que o filme são só efeitos especiais. Trata-se de uma grande crítica sobre o que o homem está fazendo hoje com a natureza. Assunto batido? Nada mais atual! E ele ainda levanta a questão sobre a confusão entre o real com o imaginário, como acontece com muitos viciados no game Second Life.
E os diálogos são tão envolventes, tão bem amarrados, que não dá para sentir as pouco mais de duas horas de filme.
A trilha sonora de James Horner ajuda a prender ainda mais a atenção. O músico já foi indicado ao Oscar em 7 ocasiões: "Aliens, o retorno" (1986), "Campos de sonhos" (1989), "Coração Valente" (1995), "Apolo 13" (1995), "Titanic" (1997), "Uma mente brilhante"(2001) e "Casa de arena y niebla" (2003). Levou duas estatuetas por "Titanic".
O italiano Mauro Fiore é um forte candidato ao Oscar de melhor fotografia. Aliás, a briga esse ano vai ser boa, com expectativas também sobre "Bastardos Inglórios", de Quentin Tarantino.
Para alcançar o sucesso desejado, Cameron levou quatro anos para produzir o longa e desembolsou cerca de US$ 400 milhões. E ele já teve retorno em apenas três semanas. Até agora, "Avatar" já ultrapassou a casa do US$ 1 bilhão de arrecadação em todo o mundo. O diretor passou a ser o único cineasta que conduziu dois filmes com mais de US$ 1 bilhão - o outro foi "Titanic" (1997). Não é pra qualquer um!
Além de marcar uma nova era, "Avatar" deve dar uma acalmada na pirataria. Afinal, não dá para ver filme em 3D em casa, né? Muitos pontos para James Cameron!
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